Se pensamos que nos comunicamos com o outro para criarmos um tipo específico de boas conexões, em que queremos falar e sermos ouvidos e compreendidos, a fala na primeira pessoa pode ser um importante apoio para ajudar a gerar esse resultado. Quando me expresso falando de mim, “Eu ………….”, ganho a chance de ser escutada. Além disso, há outros benefícios possíveis:
- É um convite para a conexão com meus sentimentos e necessidades.
- Evita apontar o dedo para o outro.
- Desconstrói os ataques e julgamentos moralizadores que criam desconexão nas relações.
- Cuida para não me esconder atrás do “nós” ou “a gente”, que são maneiras generalizadas de falar e muitas vezes não faz sentido para o nosso interlocutor.
- Eu não sei o que o outro, de fato, está sentindo ou pensando, nem quais são seus valores e crenças.
- Ajuda no processo de minha alfabetização emocional e de enriquecer meu vocabulário de sentimentos e necessidades.
- Incrementa minha responsabilização do que sinto e dá clareza quanto ao vem do outro é apenas o estímulo, a escolha é minha do que fazer com o que recebi.
- Ativa a expressão autêntica.
Consegue pensar em mais benefícios? Que tal começar a praticar?
Por Lucia Nabão
Psicóloga, Mediadora de Conflitos e Facilitadora de Processos em Comunicação Não-Violenta
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