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praticando a empatia silenciosa

17/2/2021

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Costumo dizer que praticar a Comunicação Não-Violenta (CNV) no nosso dia-a-dia é como aprender a dirigir um carro. Conhecemos a embreagem, o freio, o acelerador, nos ensinam como acender faróis, usar a seta, dar ré, etc.

No início, o carro morre, batemos o pneu na guia, fazemos algumas barbeiragens. Com a prática ganhamos fluidez e acabamos por desenvolver um estilo próprio de direção. Alguns de nós são cuidadosos, outros audaciosos, uns medrosos, alguns se preocupam com todos no trânsito, outros estão focados em seu destino. O que, enfim, nos torna motoristas de carros é a nossa prática, que é apoiada pelo processo de aprendizagem e pode incrementar nossas competências e habilidades.

Para nos tornarmos habilidosos praticantes de uma linguagem e uma forma de nos relacionarmos, com o outro e conosco, que seja cuidadosa, empática e que busca por conexão,  não é diferente. Além de nossa intencionalidade para produzir relações respeitosas, o que pode funcionar bem é aprender e praticar. E, praticar muito.

“A conscientização sempre é a primeira parte do processo de aprendizagem, e a prática silenciosa para se conscientizar dos bloqueios à conexão é crucial para aprender a reconhecer rapidamente os padrões de comunicação que você pode mudar.”*

Um recurso que pode nos apoiar nessa curva de aprendizado e incorporação da CNV é a prática da empatia silenciosa. Ela nos dá suporte para criarmos um diálogo interno quando estamos diante de uma interação desafiadora. Ela também pode ser útil para substituirmos nossas tendências automáticas à reatividade, modelos de ataque ou defesa ou afastamento silencioso e preditor de ressentimentos.  Com a prática da empatia silenciosa, fortalecermos nosso potencial de abertura e ampliação do campo da compreensão profunda do que está vivo naquele momento em nós mesmos – autoempatia – ao mesmo tempo em que ficamos gentilmente curiosos para imaginar o que está vivo no outro. Para isso, por um momento, transcendemos nossa tendência a querer ter razão ou expressar nossa discordância, sem que abandonemos nosso ponto de vista e nossa ética, apenas acomodamos isso num canto protegido dentro de nós, para voltar a ele em outro momento.

Um fator interessante desta prática silenciosa de CNV é que podemos praticar em todos os ambientes que frequentamos, com grande parte das pessoas com quem nos relacionamos, e ainda, com os diversos grupos sociais aos quais pertencemos.

Ao praticarmos internamente a empatia,  alternando com a autoempatia, mantemos o foco nos aspectos mais internos das pessoas, seus sentimentos e, principalmente, suas necessidades.

Marshall Rosenberg nos lembrou que tudo o que fazemos é para atender nossas necessidades. Às vezes, a forma que usamos para buscar esse atendimento é cuidadosa e outras vezes é trágica. Seja como for, as necessidades humanas são sempre legítimas.

A empatia silenciosa pode produzir uma forte conexão empática conosco e com o(s) outro(s) e assim impactar as nossas expressões verbais, corporais e nossas ações na direção da humanização profunda e minimização da imagem do inimigo ou demonização do outro.

Vamos a um exemplo fictício.

A semana passada combinei uma reunião com minhas colegas de trabalho para definirmos juntas as diretrizes de nosso ano junto a uma empresa a qual prestamos serviço. Essa reunião estava marcada para às 9h horas e uma das colegas chegou às 9h30, fato que, objetivamente, atrasou o andamento da nossa pauta. Minha primeira reação poderia ser emitir meu julgamento condenatório, que certamente não iria produzir conexão: - Que absurdo, você não se importa com o grupo que está aqui desde às 9h?

Ou então, eu poderia, silenciosamente, cuidar do meu aborrecimento e validar minhas necessidades de cuidado, fluxo, tempo e participação e se não estivesse muito segura de usar uma linguagem não-violenta com ela, poderia produzir um diálogo empático silencioso. Poderia ficar curiosa em relação ao que ela estaria pensando, sentindo e necessitando quando se atrasou por 30 minutos deixando 12 pessoas na espera. E também lhe dar o benefício da dúvida: - Será que ela tinha clareza do horário da reunião?

​Teria acontecido algum imprevisto no percurso? Quais seriam então as suas necessidades?

​Ao fazermos a empatia silenciosa evitamos a condenação apressada do outro e investigamos com interesse genuíno sua experiência interna do momento.  O resultado desse processo é a criação de um campo sistêmico, entre mim e o outro, com uma disponibilidade para a compreensão profunda de nossas humanidades. O que vem a seguir, pode vir motivado pela intenção da conexão humana da melhor qualidade.
 
*Comunicação Não Violenta no Trabalho – um guia prático para se comunicar com eficácia e empatia – Ike Lasater com Julie Stiles – Colibri, 2020.
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Essa tal de empatia

25/11/2019

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Considero a comunicação uma das habilidades mais importantes que temos na vida e em algumas circunstâncias ela pode nos servir de ponte que une ou de muro que separa.

Me recordo de momentos que me senti mal por não ter sido compreendida ou por alguém sentir-se assim por eu não ter sabido me expressar. E essa inabilidade em muitos casos trouxe o desgaste as minhas relação e consequentemente a um afastamento. Porém, nos casos em que a comunicação foi fluida, a sensação era de conexão e o sentimento de bem-estar.

Eu me perguntava qual seria o ponto de conexão entre as pessoas?

Curiosa por responder essa pergunta fui em busca de teorias e acabei chegando na tal da escuta empática, que para alguns é a capacidade psicológica de compreender o sentimento ou emoção de outra pessoa por trás das palavras.

Num primeiro momento ao ler essa explicação do que é uma escuta empática, tive a impressão de já praticá-la, mas ao investigar mais a fundo e principalmente após conhecer e passar a praticar a Comunicação Não-Violenta pude reconhecer que infelizmente era bem difícil me colocar no lugar de outra pessoa e entender o mundo como ela via. Até porque, geralmente eu estava muito ocupada com as conversas dentro da minha cabeça, minha tendência era interpretar as coisas segundo minha própria experiência e achar que as pessoas pensavam ou deveriam pensar e sentir como eu.

Isso acabava por me levar aquele velho lugar conhecido de quem está com a razão, do certo e errado, do bom e do mau, feio e bonito, pois afinal fomos educados a interpretar a realidade dessa forma, assumindo que a maneira como vemos as coisas equivale ao modo como elas realmente são ou deveriam ser e ponto. E então fazia-se o muro entre mim e o outro.

Lembro de quando exercitei a escuta empática pela primeira vez num curso de CNV e os facilitadores disseram: “Você vai escutar em silêncio o que o outro tem a dizer, sem dar conselhos, falar de si, fazer perguntas, corrigir ou criticar, apenas mantenha-se presente, com atenção e curiosidade. Busque se conectar-se aos sentimentos e necessidades do outro, enquanto se observa como ouvinte.”

A princípio parecia algo simples, mas durante o exercício percebi que saí da minha zona de conforto, fiquei tensa, queria ouvir e compreender cada palavra que o outro me dizia e quando me identificava com alguma parte da história, minha cabeça logo me levava para outro lugar.

Mas com o tempo fui aprendendo a relaxar, a não querer controlar meus pensamentos e fui percebendo o que de fato era estar presente e observar. Quanto mais eu me conectava com os sentimentos e necessidades da outra pessoa, quanto mais caminhava com ela para compreender o seu mundo, sua história, suas escolhas, mesmo que eu não concordasse com elas, abria-se uma oportunidade de conexão entre nós.

Essa capacidade de escutar e sermos empáticos me faz lembrar Alberto Caeiro quando diz:
“Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.” Daí a dificuldade: a gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.”

A prática também me ajudou a desassociar a imagem de empatia com ser “boazinha”, simpática ou ter de sempre concordar com o outro, pois compreendi que antes era preciso reconhecer e me responsabilizar pelos meus próprios sentimentos e necessidades, cultivando autonomia para escolher de forma consciente o que fazer, sem culpar, julgar ou criticar o outro.

Acredito que escutar com empática nos possibilita uma mudança de postura, um olhar mais distanciado diante das situações e abre um espaço de curiosidade que pode gerar uma vontade genuína de agir de forma diferente, melhorando assim a qualidade de nossos relacionamentos.
​
Me arrisco a dizer que esse caminho que a Comunicação Não-Violenta nos propõe é longo e contínuo, mas encurta a distância entre as pessoas, cria conexões e nos tira do modo automático e reativo nos para uma mudança de comportamento. Para quem está disposto a ser a mudança que quer ver no mundo, creio que esse é um bom caminho.

Por Cristiane de Paula

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O bordado e a auto empatia

10/7/2019

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Às vezes, quando estou passando por algum evento desafiador na minha vida ou nos meus relacionamentos, a imagem que me vem à mente é que estou bordando um daqueles bordados de ponto cruz, onde vou ponto a ponto vendo como está ficando o desenho do lado direito, e ao mesmo tempo, me preocupo com o avesso, pois quero que fique caprichado nos dois lados. Uma arte, não é mesmo?

Tenho cuidado de viver meus desafios extraindo sentidos que me enriqueçam e me tragam sabedoria. Tenho procurado cultivar a auto empatia.

Aqui estão alguns recursos que fui aprendendo com a prática da Comunicação Não-Violenta comigo mesma, com abordagens como a mediação de conflitos e algumas práticas espiritualistas que trazem a compassividade como tema.

  • Sou apoiada quando entro em contato e consigo validar as minhas necessidades e as necessidades do outro.
  • Sou apoiada quando ouço a voz do meu “eu gentil”, normalizando alguns equívocos e dificuldades, meus e ou do outro e ou do sistema.
  • Também, quando consigo pedir ajuda para minha rede de apoio, minha família e parceiras empáticas. O que mais preciso nessa hora, é de apoio para dar sustentação aos meus sentimentos e de minhas necessidades verdadeiras. Preciso ser ouvida, preciso da presença do outro. Não preciso de conselhos, nem de solução, nem de opinião.
  • Sou apoiada ao perceber-me vulnerável e humana, com aceitação desta condição.
  • Consigo apoio ao me acolher e abraçar a minha dor e ao colocar meus sentimentos no colo, integrá-los e olhar com carinho e respeito para eles.
  • Às vezes, preciso de recolhimento, silêncio e pausa.
  • Outras vezes, preciso expressar-me.
  • Muitas das vezes, para mim é importante elaborar o luto, aceitar as perdas, entendendo que a vida é feita de ganhos e perdas; celebração e luto.
  • Conectar-me com as artes me ajuda, na forma de poesia, música, cinema, literatura, artes plásticas, pois tudo isso alimenta minha alma e me põe mais aberta e criativa.

Outra coisa que para mim é importante é o que chamo de auto responsabilidade. Por isso o capricho no bordado, ele representa na minha metáfora mental, que quero cuidar do meu processo interno com acolhimento e empatia e quero cuidar também de minha interação respeitosa e cuidadosa com o que está ao meu redor.

Não estou dizendo que sempre consigo que meu bordado fique harmonioso, mas digo aqui que esta é a minha intenção e que tem relação com meus valores humanos. Busco esse caminho, pois para mim esse é o sentido do amor como atitude.

Sigo olhando para meu bordado, de um lado e de outro, direito e avesso, com cuidado, procurando cultivar a calma, fazer processo, para que o resultado me agrade e eu atenda minha necessidade de auto realização, satisfação e aprendizado e desta forma eu possa contribuir com o melhor de mim para a comunidade.

​Por Lucia Nabão
Psicóloga, Mediadora de Conflitos e Facilitadora de Processos em Comunicação Não-Violenta
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Empatia

21/2/2019

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Para falar de Empatia nos remetemos ao livro O Poder da Empatia, de Roman Krznaric, filósofo e historiador da cultura, que nos brinda com relatos de variadas experiências de empatia nas mais diversas áreas de atuação. Desse seu livro, escolhemos um trecho, cujo resumo apresentamos a seguir, para ilustrar sua visão sobre Empatia. Desfrutem!!!!!

………“Empatia é a arte de se colocar no lugar do outro por meio da imaginação, compreendendo seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as próprias ações”.

Roman Krznaric distingui empatia de compaixão ou piedade, uma vez que estas últimas não envolvem a tentativa de compreender as emoções ou o ponto de vista da outra pessoa. Ele também comenta a reflexão de George Bernard Shaw na frase “Não faça aos outros o que gostaria que eles lhe fizessem – eles podem ter gostos diferentes dos nossos.”

Ele relata a história de uma designer de produtos, Patricia Moore, considerada pioneira pelos ativistas empáticos. Em 1979 ela trabalhava numa importante empresa do setor de design, e durante uma reunião para criação de um novo modelo de geladeira, ela perguntou se a porta da geladeira poderia ser projetada de modo que uma pessoa com artrite pudesse abri-la facilmente. Recebeu como resposta que os projetos que faziam não contemplavam pessoas com esse problema. Inconformada, ela decidiu experimentar na prática as dificuldades de pessoas idosas, artríticas e/ou com outros problemas físicos, descobrindo assim como seria sua realidade. Para isso criou seu personagem – uma pessoa de 85 anos.

Ao ser entrevistada por Krznaric, ela comentou “Eu não queria ser apenas uma atriz fingindo ser uma pessoa idosa”, “queria uma verdadeira imersão da personagem…, através da qual eu pudesse realmente me por na pele de outra pessoa.”

Ela criou então sua personagem aplicando látex em seu rosto para parecer enrugada, usou óculos velados que borravam a visão, tapou os ouvidos com tampões para ter dificuldade de ouvir, prendeu talas nos braços e pernas para impedir a flexão, usava uma bengala, e entre 1979 e 1982 partiu para visitar mais de cem cidades da América do Norte usando essa ‘fantasia’.

Caminhou pelas ruas, subindo e descendo escadas íngremes, viajando em ônibus lotados, empurrando portas pesadas, atravessando as ruas, usando utensílios de cozinha, abrindo portas de geladeiras, entre outros. Suas experiências transformaram o design internacional. Ela projetou produtos que poderiam facilitar a vida das pessoas idosas e é considerada a fundadora do design “inclusivo”, isto é, o que projeta produtos para pessoas com deficiências, idosas ou não. Patricia Moore se transformou numa especialista na área de gerontologia e milita pelos direitos dos idosos. Ficou famosa pelo seu “modelo empático”, seguida por muitos designers, principalmente pela importância de tentar olhar através dos olhos das pessoas que usarão os produtos criados.

Moore comenta que “O design universal é movido pela empatia”, “uma compreensão de que o tamanho único não serve para todos – e foi em torno disso que toda a minha carreira girou”.

Segundo Krznaric, “seu experimento de viagem no tempo através de gerações é uma referência para ‘empatistas’ do futuro. O esforço para olhar através dos olhos do outro pode ser pessoalmente desafiador – e por vezes extremamente divertido –, mas tem também extraordinário potencial como uma forma para a mudança social”.

​Por Rosane Schikmann – Coach e Mediadora de Conflitos
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Empatia e auto-empatia: fracasso ou inauguração?

18/2/2019

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Entendo empatia como a habilidade de compreender o significado da experiência que uma outra pessoa está vivenciando e legitimar essa experiência. E, compreendo auto empatia como a validação dos próprios sentimentos vivenciados nas diversas situações da vida.

Quando a validação da dor ou de qualquer sentimento legítimo não se dá, seja por qual razão for, há um fracasso da empatia.

Cada pessoa vive seus sentimentos de forma singular, mas todos nós temos necessidade de atribuirmos sentido e significado ao que vivenciamos internamente. Essa construção de significado, muitas vezes, ocorre nas trocas relacionais, em que o outro legitima nossos sentimentos e nos faz companhia em nossa experiência subjetiva.

Estudiosos da empatia nas perdas humanas, os americanos e doutores em Psicologia Robert Neimeyer e John R. Jordan apontam para quatro dimensões do que nomearam como fracasso da empatia.

Da própria pessoa para si mesma, onde ela não demonstra capacidade para simbolizar, discriminar e validar seus próprios sentimentos.

Da pessoa com a família, em que o indivíduo que está sofrendo sente-se julgado e condenado por suas reações e expressões de dor. A família, de alguma maneira, além de não oferecer apoio, desautoriza sua dor.

Do indivíduo com a comunidade estendida. O estilo de vida na sociedade contemporânea não reconhece as dores da alma em vários contextos. Podemos pensar no fracasso da empatia na banalização dos sentimentos da criança que perde seu animal de estimação, do provedor que perde seu emprego ou a prometida promoção e do adolescente que perde seu grande amor. Esses lutos são, geralmente, minimizados ou negados pelas pessoas do convívio, causando confusão e solidão para aqueles que estão sofrendo.

E do indivíduo com a dimensão espiritual. A pessoa que está vivenciando uma dor profunda, busca ajustes para lidar com ela nas dimensões psicológica e espiritual. Ela pode se revoltar e questionar sua fé ou seu sistema de apoio psicológico. Quando esse processo não pode ser normalizado, o fracasso da empatia é instaurado.

Vemos assim que, o desenvolvimento e o aprimoramento tanto de nossa capacidade auto empática quanto de favorecer a empatia nas nossas relações interpessoais, passa por transcendermos os julgamentos que levam à condenação de nós mesmos e do outro e nos (re)humanizarmos.

A constatação de que todos nós vivemos dificuldades e perdas em nossas vidas e o cultivo de uma relação mais gentil e acolhedora conosco e com os outros pode inaugurar uma era empática no mundo e em nossas relações.

Brené Brown, pesquisadora americana da culpa e da vergonha na Universidade de Houston, encontrou em seus estudos que a culpa é um sentimento relacionado ao senso de que fizemos algo errado (mesmo quando não era possível fazer de outro modo), mas que mais sério ainda, a vergonha é um sentimento indicador de que a pessoa se sente um equívoco, um erro humano.
Ao analisarmos o ser humano a partir desses sentimentos, culpa e vergonha, somos remetidos ao alto nível de auto exigência e um baixíssimo senso de dignidade humana.  Nesse contexto, nossa capacidade auto empática fica seriamente comprometida.

Por outro lado, se nos percebermos como seres humanos complexos, com uma gama enorme de sentimentos e de necessidades concorrendo em nós o tempo todo, talvez possamos ver benefício em integrarmos nossas fragilidades e vulnerabilidades. Com isso, aprenderemos a tratar-nos auto empaticamente e aos outros com uma presença humana genuína e compreensiva de suas experiências subjetivas.

​Por Lucia Maria Nabão
Psicóloga, Mediadora de Conflitos e Facilitadora de Processos em Comunicação Não-Violenta
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